A comunhão dos santos é algo impossível de ser dissociado da pregação cristã. O cristianismo não prega a divisão, ou o individualismo, mas a união coletiva. Por este motivo, o apóstolo Paulo compara a igreja com o corpo, designando – a como: "corpo de Cristo". Neste corpo não existe suficiência de nenhum membro em relação ao outro, todos precisam uns dos outros.
Sobre esta comunhão em primeiro lugar, precisamos entender o seu significado biblicamente se falando. Pois há diferença, entre uma simples reunião de pessoas e uma vida de comunhão entre as pessoas. A comunhão é algo mais profundo e espiritual. Poderemos entender o sentido bíblico desta palavra, entendendo o que ela realmente significa no Novo Testamento. A palavra grega para comunhão é Koinonia e segundo William Barclay significa: (1) "O oposto do egoísmo, ou seja, alguém que deseja ganhar tudo pára si. Ter comunhão é compartilhar (Paulo usa esta palavra três vezes em conexão com a coleta que levantou na usa igreja para os santos pobres na Judéia", 2º Co. 8.4; 9.13); (2) "A afirmação de uma amizade fundamentada no conhecimento de Cristo" (compartilhar uma amizade, At.2.42); (3) "A afirmação de uma ligação, ou vínculo que liga os cristãos uns aos outros, a Cristo e a Deus"
Em segundo lugar, precisamos atentar para o fato, que esta comunhão diante da situação da nossa sociedade, tem sido algo totalmente desafiador. Pois, estamos vivendo uma grande fragilidade dos laços humanos. O mundo do isolacionismo. O mundo do individualismo. Onde a única coisa que realmente importa, é o ter, e não o ser. A filosofia hedonista sendo o que regra. Mas, a resposta a tudo isto, está fundamentada na comunhão pregada pelo cristianismo, que nos faz entender realmente o que é o ser, dentro da sociedade, na perfeita visão de Deus.
QUE DEUS NOS AJUDE.